domingo, 16 de novembro de 2008

Algum, de Pablo Neruda

Prefiro que não, amada
Para que nada nos amarre
que nada nos una.

Nem a palavra que aromou tua boca,
nem qoue nõ dissram as palavras.

Nem a festa de amor que não tivemos,
nem teus soluços perto da janela.

Amo o amor dos marinheiros
que beijam e se vão.

Deixam promessas.
Não voltam nunca mais.

Em cada porto uma mulher espera:
os marinheiros beijão e se vão.

Uma noite se deitam com a morte
no leito do mar.

Pablo Neruda

Um comentário:

Anônimo disse...

homens, homens!!!!!
gostam disso, aventureiros e sempre carentes...e depois se vão...

Feliz Natal!!!!
mil bjuxx!!!